"(…) minha terra são duas pedras pesadas

em cima do Atlântico

no leito do Equador

meu chão de cacau dourado de sonhos

de almas de infinita ternura."

Esta obra é promessa de viagem. Um nova voz poética para acompanhar à medida que nos for dando novos frutos literários. 

A literatura é uma das formas de património de um povo, e Lágrimas de Ossobó quer ser um tijolo na construção do vasto edifício da identidade de São Tomé e Príncipe. Por isso, o seu povo habita de diversos modos estes versos, alguns com termos em língua original, que as notas de rodapé da autora tornam compreensíveis a todos os leitores. 

(Do prefácio, escrito pelo Professor Alves Jana)